Obrigado por acessar o site FILIPERSON e a Coluna “Venda Mais”.
Essa matéria é uma continuação do tema Marcas, inserido na matéria Marketing nas empresas, iniciado nesse ano.
Em agosto encerramos esse tema falando de marcas Genéricas e Guarda-Chuva.
Lembre-se que quanto mais rápido fixamos marcas de empresas, produtos e serviços, mais rápido compramos.
Por isso, além da propaganda dos seus produtos / serviços, divulgue a marca da sua Institucional ou Guarda-Chuva, ou seja, a Marca da sua empresa.
Faça Propaganda Institucional, porque a imagem da sua empresa é a imagem dos seus produtos, independente das Marcas que você oferecer.
Lembre-se sempre que toda e qualquer empresa, independente do porte ou segmento de mercado, deve criar novos clientes, acelerando a fixação das suas marcas, bem como mantê-las fixadas na lembrança dos já clientes.
Caso você se interesse por matérias anteriores a essa, solicite pelos e-mails: treinamento@filiperson.com.br ou fabionemer@predialnet.com.br.
Marcas genéricas
1- Genéricas pelo próprio significado do nome: fraldas descartáveis, goiabadas, purês de tomate, maioneses, etc.
Esses nomes não adquirem direito de registro, com raríssimas exceções como Perdigão e Chester (nomes de aves).
O que dá força à marca ou nome genérico é a marca do fabricante.
Goiabada sem marca seria mais uma no mercado. Porém, se for goiabada de uma marca conhecida, nós confiamos.
2- Genéricas pela sua “vulgarização” ou popularização ao longo do tempo.
Exemplos:
- Xerox - nós tiramos Xerox na máquina Canon, Kyocera, Konica-Minolta, etc. A marca Xerox não pode ser registrada por outra empresa, mas para o público em geral, xerox virou sinônimo de fotocópia;
- Modess - marca que virou sinônimo de absorvente e em nível internacional já perdeu o direito à proteção e renovação de registro;
- Aspirina - marca da Bayer para ácido acetilsalicílico;
- Catupiry - marca de requeijão;
- Fórmica - marca que virou sinônimo de laminado plástico para revestimentos;
- Cotonete - marca da J & J para haste flexível. A marca Cotonete chegou a um grau de vulgarização tal, que a chance de ganhar uma “briga” na justiça contra a York e o produto Palinete, era é mínima quando este concorrente foi lançado, há muitos anos. Em função de um produto praticamente igual em termos de qualidade, o que, certamente virando polêmica nos meios de comunicação, iria colaborar para o aumento das vendas do concorrente;
- Tênis - marca da São Paulo Alpargatas que perdeu direito à proteção. Hoje pode-se vender “tênis” de qualquer marca no Brasil;
- Isopor – marca da Basf de poliestireno expandido.
Ao contrário do que muitos pensam, a utilização de uma marca como nome genérico de um produto é altamente prejudicial à sua força, além de abrir mais espaço para a concorrência.
Preserve sua marca sempre fazendo propaganda da sua empresa.
As Marcas Guarda-chuva
Podem ser Genéricas, Vulgarizadas, Descritivas, Sugestivas, Arbitrárias ou Inventadas.
As marcas Guarda-chuva são marcas protetoras que dão força às marcas dos produtos de uma empresa. Na realidade são marcas de empresas ou das suas divisões e segmentos de atuação no mercado.
Exemplos:
A marca Nestlé funcionava até bem pouco tempo como um guarda-chuva, protegendo outras marcas, como Yopa (sorvetes) e São Luiz (biscoitos).
Quando a Nestlé comprou a Yopa, não valia à pena trocar a marca para sorvetes Nestlé, pois quando se falava em Nestlé, naquela época, todos associavam essa marca a leite em pó, leite Moça (marca de leite condensado) e chocolates.
Yopa e São Luiz também eram consideradas marcas Guarda-Chuva dos sorvetes e biscoitos.
Filperson é marca institucional ou Guarda-chuva de Filipaper, Filipaper Inkjet, Filipaper Laser e Filicoat.
A empresa Fleischmann & Royal utiliza um único Guarda-chuva para cada linha de produtos: Fleischmann para fermento industrial e Royal para fermentos caseiros, refrescos e gelatinas.
Quanto melhor for a imagem de uma marca guarda-chuva, mais força os seus produtos adquirem no mercado.
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No mês de setembro falaremos sobre o Meio-ambiente no qual as empresas estão inseridas.
Um abraço e Boas Vendas!
Fábio Nemer
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